O fisiologismo do PMDB caxiense
Às vésperas das eleições a cúpula do PMDB caxiense se debate em torno do convencimento de seus filiados pela coligação com o PDT. Mesmo que o partido não tenha construído um nome forte o suficiente para concorrer às eleições municipais, não ter candidato próprio parece ferir a relevância que o PMDB sempre teve na cidade. Aliás, a relevância do PMDB é de nível nacional e estadual já que parece que o seu principal jargão deveria ser: "Se hay gobierno, yo soy parte."
Portanto, as conduções que o partido do Prefeito Sartori tem tomado, não chegam a surpreender ninguém, pois estar no poder sempre foi a prioridade do PMDB. A sede de poder é tamanha, que não há ouvidos para os filiados que querem candidatura própria ou até mesmo para as opiniões das grandes lideranças do PMDB, como Pedro Simon ou Germano Rigotto.
Pelo histórico do PMDB, uma situação que chega a ser uma afronta aos peemedebistas de carteirinha é o fato de que parece que a única opinião que vale é a do Prefeito Sartori. Até mesmo as lideranças de fora da cidade não vacilam em reforçar que "o Prefeito Sartori irá conduzir o processo eleitoral do PMDB em Caxias", "Ele decide". Parece que a sigla não possui diretório, executiva ou presidente. O prefeito deveria estar se preocupando com a cidade e não ser o único a decidir o futuro do partido nas eleições.
Ao que tudo indica, os caciques estão querendo colocar o índio Mauro Pereira na fogueira, sem direito a defesa e opinião do resto da tribo...
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